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Amante da paz





corresponde em russo а «миролюбивый».

N. B. Palavras com o prefixo contra escrevem-se com hífen quando a palavra seguinte começa por a, r, s:
  contra-ataque, contra-revolução
mas: contramedida

 

Exercícios

1. Versão:

A GRANDE GUERRA PATRIóTICA DO POVO SOVIéTICO

Se lançarmos um olhar atento ao passado e nos detivermos na data de 22 de Junho de 1941 hão-de surgir diante dos nossos olhos os acontecimentos daquela madrugada trágica. Se os recordarmos desde o momento da traiçoeira invasão hitleriana e até à capitulação incondicional das tropas nazistas agressoras, vencidas pelo Exército Soviético, havemos de ver cenas de um heroísmo sem par, tanto na frente de batalha como na retaguarda e sofrimentos nunca vistos do povo.

Muito se falou e se escreveu sobre aqueles dias heróicos, mas quem quiser penetrar mais profundamente na história dos factos deverá ainda examinar com uma atenção cada vez maior não só as encarniçadas batalhas então travadas e os feitos dos soldados e oficiais nos campos de batalha, não só as acções dos guerrilheiros na retaguarda inimiga, mas o dia a dia de cada cidadão soviético dentro desta epopeia de que participou realmente todo o povo.

Na madrugada de 22 de Junho o inimigo violou o espaço aéreo soviético, iniciando o bombardeio de pacíficas cidades e aldeias do nosso país. Ao mesmo tempo, tropas de terra, com tanques, artilharia e infantaria invadiam-no por terra iniciando a sua ofensiva. Bombardeios, explosões, incêndios, um inferno de fogo cobriu a zona fronteiriça.

Dezenas de milhares de refugiados, velhos, mulheres e crianças, caminhavam pelas estradas e estas eram sobrevoadas pelos bombardeiros inimigos que lançavam bombas sobre a gente indefesa, enquanto os caças, voando baixo, a metralhavam. Eram enormes as baixas entre os civis. A aviação nazi não poupava ninguém, mortos e feridos caíam sob as bombas e as balas inimigas.

Mas enorme era a força de resistência dos defensores da Pátria. Eles sabiam: quanto mais avançar o inimigo, tanto maiores serão os sofrimentos

do povo. Ninguém pensava em rendição, em recuar sem luta abrindo caminho aos invasores. Baluartes da resistência heróica, tais como a fortaleza de Brest, haviam de erguer-se sempre diante das sangrentas hordas inimigas. Lutariam até ao último cartucho os marinheiros e soldados na defesa de Sebastopol, combateria ao lado dos militares a população civil de Leninegrado durante os 900 dias do cerco da cidade.

Não é por acaso que Roosevelt, por exemplo, dizia:

"Ao Exército Vermelho e ao povo da União Soviética cabe eterna honra e glória. Eles escreveram páginas imortais na história da luta contra a tirania e a opressão. O seu exemplo e o seu espírito de sacrifício servem de inspiração a todas as forças que se uniram na luta comum pela vitória." (30 de Abril de 1942).

O avanço dos regimentos nazistas, com todos os seus tanques, canhões e metralhadoras, sob o comando dos seus generais habituados às vitórias fáceis no teatro de guerra ocidental-europeu, deteve-se às portas de Moscovo e Leninegrado. O inimigo não pôde tomar de assalto as cidades que já via conquistadas. A vanguarda das suas unidades chegou aos arredores da capital, mas esta resistiu a todos os ataques.

Depois desta primeira grande vitória veio a viragem de Stalingrado, batalha lendária às portas da cidade destruída que não só continuou firme, mas onde os exércitos nazistas deixaram milhares de mortos e prisioneiros e de onde começou a marcha para a vitória final.

2. Explicar as palavras e expressões sublinhadas na versão.

3. Aplicar as diferentes expressões dadas na parte "Vocabulário" ao tema exposto no texto da versão.

4. Formular perguntas sobre a versão.

5. Traduzir:

вооруженные силы, род войск, наземные, морские и воздушные силы страны, пехотные войска, танковые части, артиллерийский полк, крупное соединение, боевой отряд, моторизированные части (колонны), военные (морские, военно-воздушные) базы, база баллистических ракет, зенитная артиллерия;

оборона страны, министерство обороны, генеральный штаб, ассигнования на военные расходы, военная машина, военная помощь, гонка вооружений, ядерное оружие, меры безопасности, гражданская война, партизанские соединения;

нарушить границу, вторгнуться в воздушное пространство страны, перейти в наступление, вести ожесточенные бои, битва за город, воздушный налет, воздушный бой, предпринять контрнаступление, отбросить части противника, отразить нападение, гражданское население, потери убитыми и ранеными, нести тяжелые потери, подписание перемирия, отвод войск, вывод войск, безоговорочная капитуляция.

6. Responder às seguintes perguntas:

1. Quais os dois sentidos da palavra "arma" em português e que armas conhece, nos dois sentidos? 2. Existe alguma diferença no uso das palavras "tropas" e "exército"? 3. Quando falamos em "unidades"" e em "destacamentos"?

4. O que são os guerrilheiros? 5. Quais as diferenças entre os guerrilheiros e as tropas regulares? 6. Que é um regimento? 7. O que representa o estado-maior do exército? 8. Que tipo de aviões conhece? Quais as suas funções? 9. Que tipos de navios de guerra conhece? 10. Que armas usam os soldados da infantaria? E os da artilharia? 11. De que estão armados os tanques? 12. Como se chamam os homens que servem na marinha?

7. Traduzir:

N. B. Nas primeiras 8 frases usar haver de ou ter de nos casos que estão sublinhados em russo.

8. 1. Если партизанам удастся взорвать мост, вся операция увенчается успехом. 2. Они должны были оказать помощь раненым бойцам, и отправить их в более безопасное место. 3. Идеалы мира восторжествуют на земле и одержат победу над черными силами войны. 4. Забастовщики победят, они должны победить, потому что они верят в свою правоту. 5. Чтобы завоевать прочный мир, все миролюбивые силы должны объединиться. 6. Они были уверены, что победят и уничтожат врага. 7. Воля народов к миру победит. 8. Чем благоприятнее условия для сельского хозяйства, тем быстрее будут удовлетворены потребности населения в сельскохозяйственных продуктах.

1. Когда я приду домой, я немного отдохну. Когда я отдохну, я прочту газету. Когда я ее прочту, расскажу вам все новости. Если я их вам расскажу, вы узнаете, что вас интересует.

2. Если они встретятся, то пойдут в кино. Если пойдут, посмотрят новую картину. Если они ее посмотрят, смогут нам ее рассказать. Если они нам ее расскажут и она нам понравится, то мы сможем тоже пойти ее посмотреть.

9. Contar e traduzir o trecho abaixo:

O MOVIMENTO DA PAZ É CHAMADO A INTENSIFICAR A SUA ACTIVIDADE

Eminentes representantes da opinião pública mundial expressam hoje em dia preocupação sempre crescente perante o aumento do perigo de uma guerra nuclear que seria uma catástrofe para toda a humanidade.

Não se extinguem os focos de guerra de há muito existentes e, os círculos imperialistas, longe de limitarem a corrida aos armamentos e de buscarem acordos internacionais que se concretizem em actos jurídicos, tudo fazem para levar a uma confrontação militar cada vez maior, ignorando as inúmeras propostas feitas pela URSS e outros países socialistas no sentido de consolidar a paz e tornar impossíveis aventuras bélicas.

Há anos não cessam as hostilidades no Médio Oriente, por exemplo, e o mundo é testemunha de selvagens bombardeamentos de pacíficas cidades e aldeias, cujas vítimas são constituídas pela população civil. Mas não apenas esta região do mundo é hoje um barril de pólvora. Criam-se reservas enormes de meios de extermínio e vivemos hoje uma situação sem precedentes que põe em jogo o próprio futuro do planeta.

No seu artigo "Algumas Questões da Luta pela Paz" a revista "O Militante" (do Partido Comunista Português) no seu número de Abril de 1982 diz entre outras coisas:

"Um traço característico da presente situação internacional reside no crescente agravamento da tensão e no aumento dos perigos de guerra".

Tocando num assunto que hoje está constantemente nas páginas dos jornais indaga:

"Mas, afinal, em que consiste o equilíbrio militar estratégico?"

A sua resposta é:

"Não se trata de contar as armas de uma e outra aliança militar, de uma e outra grande potência, para se verificar se há o mesmo número ou o mesmo tipo de armas de cada lado. Isto seria impossível e utópico e não teria qualquer significado, nem político, nem militar.

A revolução científica e técnica operada também no campo militar conduziu à criação de novas armas e novos meios de transporte (armas nucleares e mísseis). Chegou-se a uma situação em que nenhum país, nenhuma aliança, pode pensar desferir um ataque nuclear de tal modo destruidor contra o adversário que o impeça de sofrer as consequências de um ataque igualmente destruidor por parte do mesmo adversário.

Esta é a essência do que se chama equilíbrio militar estratégico.

O maior perigo consiste em se procurar romper o equilíbrio, em criar-se a ilusão (como o fazem os dirigentes norte-americanos) de que, através da corrida aos armamentos e com a produção de armas cada vez mais sofisticadas e destruidoras é possível criar-se uma superioridade que permita desferir um golpe decisivo sem ser atingido por um contragolpe igualmente mortífero ".

"Por outro lado − prossegue a revista − é necessário sublinhar que o Desanuvíamenío e a Cooperação na Europa não estão mortos. Eles correspondem realmente aos interesses dos Estados com diferentes sistemas sociais e estão profundamente inseridos no espirito dos povos. Tanto para a Europa capitalista como para a Europa socialista não há alternativa ao desanuviamento é à cooperação, que permita o estabelecimento de relações políticas, económicas e culturais mutuamente vantajosas.

A luta e a unidade cada vez mais intensas e firmes dos povos e dos movimentos da Paz imporão a extinção de todas as armas de destruição maciça, conseguirão que o mundo se liberte do terrível flagelo que é a corrida aos armamentos".

Cabe notar que é preocupação constante do nosso país tudo fazer para contribuir à solução dos mais agudos problemas internacionais, bastando recordar as reiteradas propostas apresentadas no quadro da ONU e as inúmeras manifestações de boa vontade nas relações com todos os países.

Os lutadores pela Paz em todo o mundo participam cada vez mais activamente da luta, com a noção clara da responsabilidade de cada um pelos destinos de todos. Uma onda de manifestações pela paz e contra a catástrofe nuclear percorre a Europa e não só a Europa. A esperança de manter a paz e de salvar o próprio planeta continua a depender da luta de todos os homens de boa vontade,

do triunfo da Razão sobre a loucura nuclear.

10. Explicar as palavras e expressões sublinhadas no texto anterior.

11. Dar os antónimos de:

intensificar, aumento, enorme, crescente, utópico, ilusão, desanuvia-mento, pacífico, civil, cooperação.

12. Encontrar no texto do exercício № 8 sinónimos de:

destacado, manifestar, desaparecer, reduzir, procurar, militar, terra, problema, actual, perguntar, união, sentido, realizar (ter lugar), levar, inimigo, alcançar, continuar, acentuar, colaboração, ser suficiente, lembrar, repetido, conservar (salvaguardar), razão.

13. Dizer quais destes sinónimos podem substituir as palavras usadas no texto. Discutir a sua adequação.

14. Mostrar os aspectos das relações internacionais acentuados no texto acima.Ampliar estes problemas citando novos dados. Dar exemplos neste sentido à base dos acontecimentos políticos do dia.

15. Falar sobre os seguintes temas:

1. O 22 de Junho de 1941. 2. O 9 de Maio de 1945. 3. O Exército Vermelho na Grande Guerra Patriótica. 4. A retaguarda na Grande Guerra Patriótica. 5. Porque a URSS luta pela paz. 6. A luta da União Soviética pela paz desde o primeiro decreto do poder soviético e até aos nossos dias.

Leitura № 19

última entrevista do Marechal Jukov

(Trechos)

VOCABULÁRIO SUPLEMENTAR

(Explicação das palavras ou expressões)

intitulado − que tem o título, o nome de … conceder − dar bater-se − lutar, combater vitalidade − capacidade de viver (de continuar vivo) acertado − certo envidar esforços − fazer esforços quedar-se − ficar alfabetizar (alfabetização) − ensinar a ler e escrever excelente − óptimo, magnífico reservar (tempo) − deixar (tempo) completar − fazer até ao fim provação − dificuldade, sofrimento conter − não deixar manifestar-sе, não deixar agir cometer (um crime) − fazer, realizar

(Tradução)

destacado − выдающийся cabo de guerra − военачальник
falecer − скончаться, умереть ameaçarугрожать
tomar − отнять obstáculo − препятствие
esperança − надежда segundo − в соответствии с …
prova − испытание ponderar − взвешивать
expulsar − изгнать inclusive − включительно
convicção − убеждение magnanimidade − щедрость, великодушие

O conhecido jornalista Vacili Peskov publicou um livro intitulado "Pátria" no qual lemos a entrevista que lhe concedeu o marechal Ju-kov, a última entrevista do destacado cabo de guerra soviético, falecido em 1974.

O jornalista fez ao marechal uma primeira pergunta de ordem geral quanto ao significado da vitória sobre o fascismo à qual este deu a seguinte resposta:

"Para bem compreender o significado da vitória é preciso pensar bem no que nos ameaçava. E, na realidade, tudo estava ameaçado: a terra em que vivemos e que fascistas nos queriam tomar, o nosso regime social que para os fascistas representava o principal obstáculo na sua marcha para o domínio do mundo, a própria existência do nosso país. Segundo o plano fascista a população dos territórios ocupados deveria ser exterminada ou transformada em mão-de-obra para o império fascista.

Começámos a nos bater contra o fascismo quando quase toda a Europa estava conquistada. éramos a última esperança que restava a muitos homens e nações. O mundo todo ficou de respiração suspensa em 1941: quem venceria, nós ou os fascistas? Para nós isto foi a maior das provas. Passava por uma verificação a vitalidade do nosso sistema socialista, da nossa moral comunista, a força da nossa economia e a unidade das nações, numa palavra, tudo o que se havia construído depois de 1917.

Vencemos. O nosso exército não apenas varreu da nossa terra os invasores, como também libertou a Europa do fascismo. Aumentou enor-memente o prestígio do nosso país no mundo. Milhões de pessoas tiveram consolidada a sua fé no regime socialista. Este o significado da nossa vitória.

Hoje em dia, voltando atrás em pensamento e tudo ponderando com muito cuidado, posso dizer sem medo de errar: nos seus traços gerais a preparação para a defesa do país era feita de um modo acertado. No curso de muitos anos, no sentido económico e social, fazia-se tudo o que era possível ou quase tudo. E, no período que vai de 1939 a meados de 1941, o povo e o partido envidaram esforços especiais para a consolidação da defesa do país, o que exigia todas as forças e meios materiais.

Recordo aqueles anos e quedo-me admirado vendo o quanto fizemos. Uma indústria desenvolvida, o regime colcosiano, a alfabetização geral, а unidade das nações, o magnífico patriotismo do povo, a direcção pelo partido, pronto a unir num todo único a frente de batalha e a retaguarda ….

Tratava-se de excelente base para a capacidade de defesa de um país gigantesco. Mas a história nos reservou um tempo demasiado curto de paz para que tudo pudesse ser completado. Muita coisa já havíamos começado correctamente, mas estávamos longe de haver podido completar tudo.

No sentido propriamente militar muito se fazia. Terminada a guerra civil, não tínhamos indústria de tanques ou aviões. A guerra iniciou-se no momento em que se fazia uma radical reestruturação do exército. Recebemos armas as mais modernas. Mas, ainda estavam numa fase de experiência os famosos lança-minas Katiucha, os tanques T-34, os aviões de assalto e outras armas e aparelhos. Passava também por uma reestruturação o sistema de treinamento do exército.

Hitler estava a par disso e tinha pressa".

Depois de omarechal Jukov responder a várias perguntas de carácter militar, o jornalista fez-lhe esta, de carácter não militar, como ele próprio a classificou: Quais foram, na sua opinião, os sentimentos humanos despertados pela guerra com maior força?

Foi esta a resposta do marechal:

"Nenhum dos sentimentos humanos desapareceu com a guerra.Gos-taria de falar muito especialmente no amor à Pátria que se acentuou de modo especial durante a guerra. Este sentimento natural para todos os homens tem profundas raízes na história dos nossos povos. E é compreensível que nas horas das provações recordemos tudo o que represente motivo de legítimo orgulho para a nossa Pátria. Assim recordamos os nomes dos grandes homens da Rússia, as grandes realizações e os feitos militares do passado". Uma pergunta mais de Peskov: Para muita gente no mundo continua sendo um mistério como foi possível conter a cólera e a sede de vingança quando os nossos soldados, depois de expulsar o inimigo da nossa terra, entraram no território deste?

Responde Júkov: "Para falar a verdade, durante a guerra, todos nós, eu inclusive, estávamos decididíssimos a fazer os fascistas pagarem bem pagos os crimes cometidos. Tínhamos ou não direito à sagrada vingança? Tínhamos, naturalmente. Mas, contivemos a nossa cólera. As nossas convicções ideológicas, os nossos sentimentos internacionalistas não nos permitiram entregar-nos a uma vingança cega. Desempenhou nisso enorme pape! o trabalho educativo realizado no exército pelos comunistas e a magnanimidade natural do nosso povo".

EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES

1. Contar e traduzir o texto lido.

2. Explicar as palavras e expressões sublinhadas.

3. Formular perguntas sobre o texto.

236:: 237:: 238:: 239:: 240:: 241:: 242:: 243:: 244:: 245:: 246:: 247:: Содержание

247:: 248:: 249:: 250:: 251:: 252:: 253:: 254:: Содержание

20.a (VIGÉSIMA) LIÇÃO

Revisão

Gramática

Recordando, damos aqui um quadro da derivação dos tempos dos verbos, útil principalmente quando se trata de verbos irregulares, pois as irregularidades observadas nas formas primitivas repetem-se nos tempos derivados.

São formas primitivas:

Presente do Indicativo 1.a pessoa do singular 2.a pessoa do singular 2.a pessoa do plural
Pretérito perfeito do Indicativo − Infinitivo. 3.a pessoa do plural
São derivados: Derivam-se de:
Presente do Conjuntivo Terceira pessoa (você) do Imperativo 1.a pessoa do singular do presente do Indicativo
Segunda pessoa do singular do Imperativo 2.a pes. do sing. do pres. do Ind.
Segunda pessoa do plural do Imperativo 2.a pes. do pl. do pres. do Ind.
Imperfeito do Conjuntivo 3.a pes. do pl. do pretérito perf. do Indicativo
Futuro do Conjuntivo 3.a pes. do pl. do pretérito perf. do Indicativo
Futuro imperfeito do Indicativo Infinitivo
Condicional Infinitivo

Numerais ordinais. Порядковые числительные

primeiro − 1-й segundo − 2-й terceiro − 3-й quarto − 4-й quinto − 5-й sexto − 6-й sétimo − 7-й oitavo − 8-й nono (ô) − 9-й décimo − 10-й décimo primeiro (ou undécimo) − 11-й décimo segundo (ou duodécimo) − 12-й décimo terceiro − 13-й décimo quarto- 14-й décimo quinto − 15-й décimo sexto − 16-й décimo sétimo − 17-й décimo oitavo − 18-й décimo nono (ô) − 19-й milésimo − тысячный vigésimo − 20-й vigésimo primeiro − 21-й trigésimo − 30-й quadragésimo − 40-й quinquagésimo (qu-in) − 50-й sexagésimo (ès) − 60-й septuagésimo (èt) − 70-й octogésimo (òctò) − 80-й nonagésimo − 90-й centésimo − 100-й centésimo décimo primeiro -111-й ducentésimo − 200-й tricentésimo − 300-й quadringentésimo − 400-й quingentésimo (qu-in) − 500-й seiscentésimo − 600-й septingentésimo (èt) − 700-й octingentésimo − 800-й nongentésimo − 900-й milionésimo − миллионный

Exercícios

1. Tradução:

UM APÓLOGO

(conto de Machado de Assis)

Era uma vez uma agulha que disse a um novelo de linha:

− Por que está você com esse ar, toda cheia de si, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?

− Deixe-me, senhora.

− Que a deixe? Que a deixe, porque? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre o que me der na cabeça.

− Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deuslhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

− Mas você é orgulhosa.

− Decerto que sou.

− Mas porque?

− É boa! Porque coso (costuro). Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

− Você? Esta agora é melhor. Você que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?

− Você fura o pano e nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro.

− Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando…

− Também os batedores vão adiante do imperador.

− Você, imperador?

− Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro. Eu é que prendo, ligo, ajunto…

Estavam nisso, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista (costureira) ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou o pano, pegou a agulha, pegou a linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana, para dar a isto cor poética. E dizia a agulha:

− Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo? Eu é que vou entre os dedos dela, furando abaixo e acima…

A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e activa, como quem sabe o que faz e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

Veio a noite do baile e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava-o de um lado ou outro, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:

− Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da eleg ância? Quem é que vai dançar

com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha de costura? Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: − Anda, a-prende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar a vida, enquanto aí fica? na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: − Também tenho servido de agulha a muita linha ordinária!.

2. Contar e traduzir o texto.

3. Explicar as palavras e expressões sublinhadas.

4. Fazer a análise gramatical do trecho do texto, que vai do começo até "Eu é que prendo, ligo, ajunto…" Nos verbos, indicar: modo, tempo, pessoa, e número. Nos substantivos e adjectivos: género e número.

5. Ler o mesmo texto conjugando os verbos na 2. a pessoa (tratamento tu).

6. Traduzir à base do vocabulário deste conto:

1. Он, не задумываясь, делает все, что ему приходит в голову. 2. Она считала себя представительницей самой изысканной моды, и вид у нее был всегда напыщенный. 3. Своим поведением мальчик всех выводил из себя. Оно было поистине нестерпимым. 4. Люди гордые не всегда бывают симпатичны и приятны, но человек, совсем лишенный гордости, вызывает презрение. 5. Не упорствуйте. Вы ведь не правы, и вам это уже было доказано. 6. Да я и слушать не хочу всю эту чепуху!

7. Mostre:

a) a linha lógica da argumentação da agulha e das pessoas que a ela se assemelham;

b) a linha lógica da argumentação da linha e das pessoas que a ela se assemelham.

8. Explicar as palavras e expressões:

ter um ar insuportável; deixe-me; faz o que lhe dá na cabeça; deixe a vida dos outros; coser; ignorar; prender um pedaço de pano em outro; ir adiante; puxar; papel subalterno; trabalho obscuro; ligar; modista; entrar a costurar (a falar, a correr); dedos ágeis; cor poética; teimar no que dizia; ela só se importa comigo; encher; silencioso; não estou para ouvir (para fazer, para viajar); tudo era silêncio; saleta; baile; dar um ponto (no vestido, na costura); abotoar; acolchetar; mofar de alguém; caixinha de costura; gozar da vida; professor de melancolia; linha ordinária.

9. Consultando o quadro da conjugação completa dos verbos num frrranual de gramática portuguesa, tome conhecimento das formas da 2.a pessoa do plural e pratique o uso destas formas fazendo os exercícios 5 e 8 da lição № 9.

10. Fаzег (usando os verbos na 2.a pessoa) os exercícios 9 e 14 da 17.a lição (tu no exercício 9 e vós no exercício 14).

10. Fazer (usando os verbos na 2.a pessoa do plural) o exercício № 3 da 18.a lição.

11. Fazer (usando os verbos na 2.a pessoa: tu e vós) a segunda parte do exercício da 19.a lição.

12. Traduza, usando o verbo sentir, o verbo perceber ou ambos, caso seja possível:

почувствовать ненависть к кому-либо; почувствовать приближение весны; почувствовать боль; почувствовать антипатию к кому-либо; почувствовать, что кто-то не любит что-либо; почувствовать, что кому-то это не нравится; почувствовать чью-либо радость.

13. Traduza usando o verbo recear, a forma ter medo ou ambos:

бояться грозы; бояться собак; бояться боли; не бояться трудности; не бояться соперников; не бояться высказаться; не бояться защитить кого-либо.

14. Colocar uma destas preposições:

com, por (pelo, pela), sem, para, de (do, da), em (no, na), a

1. O tratamento foi feito … médico … a ajuda da enfermeira. 2. O tratamento foi feito … raios X. 3. Ela foi dar uma volta … avenida … sua irmã. 4. Isto nos foi garantido … técnicos. 5. … descansar bem, é preciso ir passar um tempo … montanhas ou perto … mar. 6. Posso ir … lá a pé ou … eléctrico? 7. Tive que viajar … mala porque não tive tempo … ir até … casa pegá-la. 8. Irei lá … você ou … você, porque é preciso fazê-lo. 9. … acordar cedo, preciso deitar cedo. 10. O documento estava escrito … lápis ou … tinta?

15. Coloque os verbos na forma adequada:

1. Andemos depressa para que (chegar) em casa antes que (chover). 2. Para que não (ventar) tanto, é melhor fechar a janela. 3. No passado eu (amar) e agora (odiar) toda essa gente. 4. Para que eles (seguir) o nosso caminho, é preciso que (compreender) bem os nossos fins e se (dispor) a fazer muitos sacrifícios. 5. Quando eles me explicaram a situação, eu (pronunciar-se) contra o projecto. 6. Para que nos (aplaudir), é preciso que mostremos talento. 7. O raio fez a casa (incendiar-se) e o incêndio (durar) várias horas. 8. Nunca tu (preocupar-se) com riquezas e honrarias. 9. Seguia, sigo e (seguir) sempre os conselhos deste meu amigo. 10. Ontem ele (deitar-se) cedo, mas não (conseguir) adormecer logo.

16. Colocar os verbos na forma adequada, para que o texto forme sentido. No presente e no passado:

Para que a estreia da peça (realizar-se) sem dificuldades, para que ninguém (recear) o seu fracasso, para que os nossos artistas (ter) também para o futuro o desejo e a capacidade de (chegar) à vitória nesta sua emulação com outros teatros, é preciso que não (ter) vaidades, que não (pensar) nas honrarias e nas recompensas, que (preocupar-se) somente com o trabalho e com as emoções que (poder) ter os seus espectadores ao ver o espectáculo.

Para que nós (chegar) realmente a um resultado brilhante, (trabalhar), (ensaiar), (observar) bem a personalidade dos nossos heróis, (seguir) atentamente as suas emoções e os seus pensamentos, procurando mostrá-los ao público com toda a verdade de que (ser) capazes.

Numa palavra, para que (representar) bem os nossos papéis, não basta que (sonhar) fazê-lo. É preciso que (entregar-se) de corpo e alma ao nosso trabalho, à nossa arte.

17. Traduzir (as frases que em russo têm o tratamento «ты» devem ser traduzidas na segunda e na terceira pessoa).

1. Надо закрыть окно, чтобы дождь не залил всю комнату. 2. Хотя и идет дождь, мы пойдем гулять. 3. Будет дождь или не будет (перев. гл. chover), мы поедем в город за покупками. 4. Боюсь (опасаюсь), что будет холодно и пойдет снег. 5. Чтобы избежать наводнения, следует принять срочные меры. 6. Мы надеемся, что завтра не будет ветра (перев. гл. ventar). 7. Плохо то, что мы не располагаем данными об этом. 8. Жаль, что мы еще не знаем этой пьесы. 9. Возможно, через неделю будет показан новый спектакль. Мы все будем на премьере. 10. Если бы у меня было достаточно денег, я бы купил все эти книги. 11. Если бы мы знали их адрес, мы бы давно им послали письмо. 12. Они поставили бы эту пьесу, если бы у театра была такая возможность. 13. Если бы ты захотел, ты бы поехал в город вместо него. 14. Для того чтобы добиться нужньхх результатов, тебе придется приложить огромные усилия. 15. Для того чтобы добиться нужных результатов, им пришлось приложить огромные усилия. 16. Как бы ты ни старался, ты не сможешь закончить все о завтра. 17. Как бы я ни старался, я не смог бы все закончить в срок.

18. Usar nas frases que seguem os verbos no conjuntivo, conservando o mesmo sentido:

1. Para não haver vítimas, é preciso tomar medidas contra os raios que podem provocar incêndios. 2. Para um artista interpretar bem um papel, não basta saber de cor as palavras das personagens, é preciso conhecer e compreender a sua personalidade. 3. Sem analisar bem a situação é impossível buscar e encontrar uma solução para os problemas. 4. Para ser bem compreendido, preciso de saber encontrar meios de expressar claramente os meus desejos e pensamentos. 5. Para poder aproveitar bem o bom tempo que faz hoje, é preciso terminar o nosso trabalho agora mesmo.

19. Responder às seguintes perguntas:

1. Que fenómenos naturais caracterizam o nosso Inverno? 2. Explique o que é furacão e onde mais frequentemente este fenómeno tem lugar. 3. Que é um terremoto e que resultados ele pode ter para a população? 4. Como se chama o ruído que produz o trovão? 5. Com o que e onde podemos nos proteger contra a chuva? 6. O trovão apresenta perigo para a nossa vida? 7. O que pode apresentar perigo durante as tempestades? 8. O que se passa quando há uma inundação? 9. O que caracteriza o bom e o mau tempo? O que quer dizer a expressão "faz sol"? 10. Qual a diferença entre competição e emulação e como são usadas estas palavras? 11. O que é a estreia de um espectáculo? O que é o palco? 12. Que sentido figurado pode ter a palavra teatro? E protagonista? 13. Como se divide uma peça e o que corresponde a esta divisão na apresentação de um espectáculo? 14. Como se comporta uma pessoa amável? 15. Uma pessoa corajosa?

16. Uma pessoa vaidosa? 17. Uma indecisa? 18. Uma engraçada? 19. O que podemos fazer para distrair-nos? 20. Em que situações o público aplaude? 21. A quem se pode aplaudir? 22. Para estar a par dos diversos acontecimentos, que devemos fazer? 23. A quem podemos desejar as boas vindas e como podemos fazê-lo?

20. Imagine-se intérprete de uma delegação portuguesa ou brasileira que veio ao nosso país para assistir às festas do 1.° de Maio. Trate de:

1. Expor o plano das visitas e actividades (os festejos da data, o desfile, etc.)

2. Levá-los a um primeiro contacto com a capital soviética (as ruas centrais, o Kremlin, a Universidade, etc.). Dê alguns dados, inclusive numéricos.

3. Acompanhá-los numa ida ao. restaurante.

4. Acompanhá-los às lojas para a compra de lembranças, etc.

5. Acompanhá-los numa ida ao teatro. Fale sobre o espectáculo, comentando o trabalho dos artistas e o que se passa em cena.

6. Ajudá-los numa conferência de imprensa cujos temas serão "A solidariedade internacional e a luta pela paz" e "A política externa da União Soviética".

7. Ajudá-los também em mesas redondas. Uma sobre "A organização estatal da URSS" e outra:

8. Sobre "Saúde pública e Educação".

9. Responder às perguntas que lhe fizerem sobre a vida dos estudantes na URSS.

10. Acompanhá-los numa visita a Leninegrado e, mostrando-lhes a cidade, falar na sua história e nos acontecimentos ligados à Revolução de Outubro e ao seu papel na Grande Guerra Patriótica.

Leitura № 20

SOEIRO PEREIRA GOMES

O Meu Vizinho do Lado

amplo − largo debruçar-se de janela − estar à janela contemplar − observer horas vagas − tempos livres enxerga − cama pobre rude − grosseiro fustigar − bater prazenteiro − alegre garrido- de cores vivas, alegre biscate − pequeno trabalho ficar entregue − entregar-se

* * *

espírito − дух, душа forja − кузница; зд.: горн comezinho − обыденный lar − очаг cultivar − развивать, воспитывать obscuro − темный, отсталый recreio − развлечение chinquilho − игра в бабки féria − зарплата за неделю pasmado − изумленный corridas − бега, гонки paradas − ставки (в игре) festivo − веселый, праздничный sol nado − с восходом солнца bote − бот barco − лодка, судно compadre − кум enfunar velas − раздувать паруса refrescar − освежать suado − потный, вспотевший
puxar as redes − тянуть сети em vão − впустую caiar − побелить pôr desvelos − приложить старания embevecido − с упоением plangente жалобный, печальный vaguear − бродить padeiro − булочник

Moro numa casa de dois andares de janelas amplas, em que me debruço, horas e horas, a contemplar os horizontes e a resolver os problemas transcendentes do Espírito. Julgo que sou poeta.

O meu vizinho do lado mora numa barraca sem janelas nem horizontes, mas debruça-se, horas e horas, sobre a forja da oficina, sem meios de resolver os problemas comezinhos da vida. Diz que é operário.

Por isso, eu trabalho nas horas vagas, e o meu vizinho, nas horas vagas, não sabe onde arranjar trabalho. Destinos.

Sei que o meu vizinho tem mulher e cinco filhos, duas enxergas… − um lar. Mas nunca entrei na casa dele. Passo-lhe à porta, como o sol. No entanto, permito-lhe que suba os degraus dos meus dois andares e sento-o à minha mesa… de trabalho. Conversamos: eu falo e ele escuta. E assim vai cultivando o espírito, que é rude e obscuro, talvez porque o sol não entra na sua casa. Passa-lhe à porta, como eu.

Todos os anos, após o Verão, leio-lhe crónicas de férias e viagens de recreio. E o meu vizinho, que de recreio só conhecia o chinquilho e de férias a magra féria da semana, fica pasmado com as corridas em Longchamp e as paradas em Monte Cario.

* * *

Há dias, quando as primeiras chuvas de Outono fustigavam os vidros das minhas janelas, julgando a entrada fácil como no telhado do meu vizinho, este bateu-me à porta, prazenteiro. Tivera (teve) as primeiras férias na sua vida, e veio pedir-me que escrevesse a crónica dos seus dias festivos. E eu, sempre poeta, escrevi:

"Segunda-íeira, sol nado, fui passear no bote do meu compadre. O vento enfunava as velas garridas dos barcos e refrescava-me o corpo, suado de puxar as redes, em vão.

"Na terça-feira, caiei a. minha casa. Pus no trabalho desvelos de artista, e ela ficou encantadora. Porém, o sol continuou à porta.

"Deram-me um biscate para acabar, nos dois dias seguintes. à noite, joguei a bisca (um jogo de cartas) e ouvi, embevecido, fados plangentes na telefonia (rádio) da taberna.

"Na sexta-feira a mulher ficou de cama, doente, e eu fiquei entregue (participio passado de entregar) à vida idílica do lar.

"E no ultimo dia de férias, vagueei pelas ruas de vila (pequena cidade), a sonhar no que poderia comprar com o salário que recebi à tarde para entregar (pagar) ao padeiro."

* * *

O meu vizinho do lado mora numa barraca sem janelas e horizontes, e nem mesmo nas férias tem meios de resolver os problemas comezinhos da Vida. Diz que é operário…

EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES

1. Contar e traduzir esta crónica, publicada no jornal "O Diabo" em 1939 (Portugal).

2. Explicar como o escritor mostra a diferença social entre as duas personagens.

247:: 248:: 249:: 250:: 251:: 252:: 253:: 254:: Содержание

 

Date: 2015-12-13; view: 400; Нарушение авторских прав; Помощь в написании работы --> СЮДА...



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